sexta-feira, 2 de março de 2012

De passagem

Só para dizer olá. Que é esta que me corre agora nas veias. Que me enche de energia e optimismo. Que cena estranha... Duas miúdas, tempo quente, uma paixão daquelas, aquele ritmo de quem não consegue fazer ou pensar em mais nada. Impressionante como isto se consegue transmitir numa canção, que chega à pele, daquelas coisas raras que acontecem, como se se entranhasse e fosse nossa a história, o vibe. Não páro de me surpreender e isso é bom. Não adormeci.

Dia de cão que acaba bem. Duas conclusões: amo o que faço, revitalizei-me de girls que são Boy.

domingo, 24 de julho de 2011

Ir ali ao pão

Mal a escuridão entrou no quarto, pensei em mamas, rabos, pénis muito tesos ejaculando para dentro de bocas. O orgasmo veio fácil, em meia dúzia de segundos, numa vertigem, sem esforço, uma coisa sem jeito nenhum, sensaborona, aguada, desoladora, profundamente triste.

É sempre com grande deleite que a leio. Gosto da maneira crua com que fala da solidão ou de pénis tesos, assim tal e qual, do pé para a mão, com a mesma naturalidade, porque é exactamente assim que a entendo e a mim.

Intrigou-me agora este trecho de fantasia erótica, não porque surge mas o conteúdo. O que melhor conhecemos são esses mentais mini-filmes tardios do universo sexual feminino, a sós ou não. O que já não se conhece tão bem é do que são feitos. Ora, eis que me vem falar de pénis ejaculando para dentro de bocas e fico pasma. Uma imagem que lhe prime o gatilho e zás, eis o orgasmo sem esforço. Pois que também conhecemos, aqueles ao estilo "ejaculação precoce" do lado deles. Mas o que interessa aqui é que não imaginaria que tivesse essa imagem este efeito, sendo de um trigger de cariz muito mais masculino. Aquela ideia da miúda doida por receber aqueles fluidos do macho e ao mesmo tempo com um certo toque de subjugação e tal. Se me viesse falar numa festarola a la "Eyes wide shut" ou um jovem espadaúdo ao estilo "Spartacus" ainda vá... Agora este cumshot é coisa que me surpreende. Muito me contas, filha. Existissem outras Anas a falar das suas fantasias como ir ali ao pão e seriamos todas mais felizes e de bem com a vida. Mas até nisso as mulheres são umas cabras do pior.

Gostamos deles machões

Foto daqui

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Interrompemos o silêncio


(Enfim... Blogs de gajas.)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Vaivém

Não consigo evitar. Vem do mais perverso que há em mim, mas também do mais óbvio no comportamento humano. Uma mulher grávida, uma mulher com filhos, foi uma mulher que - à partida - andou na pouca vergonha. Observo a creche repleta delas, ao deixar - também eu - o fruto da sem vergonhice. Não há volta a dar, até a mais casta dona de casa, a que borda os panos de cozinha, a que gasta a bata de lixívia, a que passa as cuecas a ferro, aquela a quem não se encontra um cabelo fora do sítio... fodeu. Nela saltitou, em vaivem, um manancial de carne sedenta de fluidos e calor até revirar os olhos e lhe despojar nas entranhas uma mistura de semen e suor.

Por mais que se molde uma imagem, a natureza é tão mais simples e directa.

domingo, 10 de abril de 2011

Humedeço

Punches