segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Dá-mo a mim yeah!


Give it 2 me, Madonna

Acabou assim o concerto. Com uma força que não pensei que esta música tivesse. A mensagem não é muito elaborada mas diz aquilo que é preciso. Vai lançando impulsos de força, de coragem, de independência, de confiança, de segurança naquilo que se vale. Caso não se entenda, vem no final o toque alucinado "Get stupid!".

Muito na onda de "Jump", a composição musical nao é nada por aí além, mas o modo como está construída aliada à letra (e ao grande parceiro, Pharrell) deixa-me cheia de energia, imbuida de cojones para seguir em frente, porque no one's gonna show me how e no one's gonna stop me now, porque I can go on and on and on, até ao enjoo!

sábado, 27 de setembro de 2008

Sons à beira-mar plantados

Lembrei-me há dias das afamadas discussões despoletadas para o espaço público acerca da música portuguesa que passa na rádio. Em tom de quota imposta, lá se ouviam vozes que defendiam uma percentagem mínima obrigatória de música portuguesa nas rádios nacionais, enquanto outras se debatiam pela máxima da qualidade acima de qualquer tem-que-ser.

Constata-se agora que, após tal lei ter, de facto, avançado aquilo que ouvimos actualmente não se trata de música portuguesa a martelo, para calar os senhores que regulam essas tretas. A verdade é que, quer queiramos quer não, começámos a ouvir mais daquilo que se faz por cá e, a bem da verdade, nada de pimbas e foleiradas como tanto se temia. Creio que funcionou até como um impulso a que se produzissem coisas novas, um alento a quem é realmente bom naquilo que faz e vê, assim, aberta uma frecha, de um mundo que anteriormente era bem mais fechado.

Não concordo com quotas de qualquer espécie. Acredito que o mérito deve ser alcançado com vontade e trabalho, como recompensa de qualidade. Mas se servir para cortar com certos lobbies... sou levada a recuar o meu lado mais fundamentalista. Da mesma forma, não me entra muito bem que certos grupos/intérpretes nacionais tenham que usar outra língua, como se isso os catapultasse melhor ou os fizesse aspirar a outros idolos/ideais e, de alguma forma, esta medida soou-me a um impulso também no sentido de minimizar essa necessidade.

Recentemente têm surgido imensas bandas portuguesas com trabalhos francamente bons. Muito mais do que há uns anos atrás. É um facto e é de louvar.

Hoje

dia mau - ornatos violeta

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Fresquinhas #2

Ainda pelo que se faz em terras lusas.


Conto de fadas de Sintra a Lisboa, Os Pontos Negros

Feel the sun

The hungry saw, Tindersticks

Esta voz é daquelas inconfundiveis. Rapidamente se associa este timbre à banda. Não tem nada que enganar. É como o saxofone dos Morphine.

O novo álbum destes senhores saiu este ano, por alturas de Abril, e só o estou a descobrir agora. O título inspira-me algo "a doer", mas pelo que se ouve é até bastante romântico, muito docinho, embora triste. Enfim, o tom é o mesmo a que já nos habituaram.

Gosto da voz rouca feminina que vai fazendo "uuuu's" como se os arrastasse.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Fresquinhas


Na minha rua, Anaquim


Com selo LA, é certo, mas parece-me melhor agora.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Hoje é dia..., bebé


Business time, Flight of the conchords

A gozar à grande com o estilo Barry White. Mas se nem tomarmos atenção à letra... parece muito bem, hein? É o que se passa com muitos outros casos no panorama musical. Mas a verdade é que aqui o voo do concorde, até assim, é bem melhor que as Celines Dions da vida. Fora esses pequenos pormenores analíticos, vá lá... É muito bom este som e, aliás, aborda uma temática bastante latente na sociedade actual!