Não consigo evitar. Vem do mais perverso que há em mim, mas também do mais óbvio no comportamento humano. Uma mulher grávida, uma mulher com filhos, foi uma mulher que - à partida - andou na pouca vergonha. Observo a creche repleta delas, ao deixar - também eu - o fruto da sem vergonhice. Não há volta a dar, até a mais casta dona de casa, a que borda os panos de cozinha, a que gasta a bata de lixívia, a que passa as cuecas a ferro, aquela a quem não se encontra um cabelo fora do sítio... fodeu. Nela saltitou, em vaivem, um manancial de carne sedenta de fluidos e calor até revirar os olhos e lhe despojar nas entranhas uma mistura de semen e suor.
Por mais que se molde uma imagem, a natureza é tão mais simples e directa.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
domingo, 10 de abril de 2011
sábado, 9 de abril de 2011
Das estações e assim
A Primavera é fodida. Os bichos e as flores e o sol e o verde das árvores... Tudo tão giro, vibrante e no entanto tão hormonalmente, inevitavelmente desorientador.
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